Relatos de uma Noite

Acordei...

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Fugiram! À muito que ameaçavam desaparecer, mas desta foi de vez…
Para onde foram, sonhos, porque me abandonaram?

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Risos contrafeitos e ocos escondem a lágrima que à muito desapareceu.

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A dor à muito desapareceu, sou hoje inquebrável e indolor. Mas é isso bom? Não! A redundância das palavras não engana, a apatia é o meu sorriso, a indiferença é a minha lágrima, o marasmo é o meu ser.

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Sua terra baldia e selvagem, infrutífera na esfera da fantasia. Reduzes a cinzas o resoluto, o destemido, o que em outros tempos fui.
Agora brava e silvestre lentamente me consomes e tentas reduzir àquilo que sempre fui, mas sempre ocultei, o vazio trépido de uma noite fria.

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Volto adormecer…